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quinta-feira, 29 de março de 2018

Sabor com arte em Santarém

2018 é o Ano Europeu do Património Cultural, sendo recomendado que se desenvolvam atividades que reforcem a ligação das pessoas e das comunidades com o seu património, as suas tradições e os seus saberes. 
Neste âmbito, o Departamento Pré Escolar do Agrupamento de Escolas de Sá da Bandeira propôs a todos os JI do concelho de Santarém a  participação na exposição "Sabor com arte em Santarém" levando as crianças à descoberta da gastronomia da região onde vivem e a conhecerem usos e costumes, tradições e formas de vida locais. Pretendia-se que o projeto envolvesse as várias dimensões educativas, sobretudo a expressão artística, na forma de representação tridimensional para expor no Convento de S.Francisco em Santarém.
O JI do Choupal participou com a receita da fataça na telha. A fataça é um peixe existente no rio Tejo. Na aldeia avieira das Caneiras os pescadores ainda a pescam para cozinhar pratos típicos, entre eles a fataça assada numa telha.

Pesquisamos a receita fizemos o registo.
Fizemos  fataças a partir de materiais recicláveis (garrafas de água, caricas. tampas, rolhas...

Decoramos telhas com pintura de peixes muito coloridos.
Os trabalhos foram expostos a toda a comunidade local.
Os trabalhos expostos integraram um peixe de grandes dimensões feito com materiais de desperdício.
 Quando percorremos a cidade surgem muitos pormenores que cativam o olhar e a curiosidade das crianças. A criação de um novo mural em Santarém, do artista de arte urbana, Francisco Camilo, foi um deles. Todas elas já se tinham cruzado com aquela grande parede intervencionada, mas poucas tinham parado para observar detalhadamente as figuras, as cores, a luz,as formas que o compunham. Depois do tempo de olhares, de interpretações e de construção de narrativas, com a curiosidade ao rubro, descobrem-se outros artistas, como por exemplo, Bordalo II, já no Jardim de Infância. Mas este artista não surge por acaso, ele cria com outros materiais diferentes. Utiliza o desperdício, os resíduos, o “lixo”. E assim surgiu este trabalho que encantou as crianças.
Os pais colaboraram também no projeto elaborando peixes com diversos materiais de desperdício.

  Fomos ver o Rio Tejo e conhecer a aldeia das Caneiras
Tanta água! O rio é mesmo grande...

Que giro, há salgueiros que nasceram dentro de água.

Cá estão as casas lacustres que protegem os habitantes e os seus bens das cheias do rio.

E aqui está um barco típico das Caneiras.









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